Em tempos de crise econômica é essencial optar por uma aplicação que garanta não só rentabilidade ao investidor, mas também segurança nos negócios. E os fundos de investimento, que até pouco tempo atrás eram desconhecidos da maioria dos brasileiros, estão ganhando cada vez mais espaço na área de finanças.
No entanto, muitos investidores ainda têm dúvidas sobre esse assunto. No post de hoje você confere alguns indicadores a respeito da rentabilidade dos fundos de investimento e o que levar em conta antes de apostar nesse tipo de negócio. Confira:
– Mais do que inflação ou poupança: muita gente ainda considera a poupança uma fonte de rendimento segura e lucrativa. No entanto basta analisar os dados do mercado para perceber que um fundo de investimento pode trazer muito mais lucro. Em 2016, por exemplo, enquanto a caderneta de poupança rendeu 8,4%, os fundos de ações atingiram o percentual de 23,8%. Levando em consideração que a inflação do período foi de 6,29%, pode-se perceber que quem apostou apenas na poupança teve um retorno mínimo.
– Maior rendimento desde 2010: no último ano os fundos de investimento tiveram o melhor resultado dos últimos seis anos. E em janeiro de 2017 já foram aplicados nesse tipo de operação R$ 39,93 bilhões só no Brasil.
– Você pode escolher o fundo de investimento que melhor se adequada a sua realidade: um fundo de investimento é como um condomínio: cada investidor pode ser comparado a um morador, que desfruta de um percentual do negócio. É possível optar por concentrar as aplicações em um fundo de investimento imobiliário, em direitos creditórios, ou em fundos 55 (que englobam fundos multimercados, de ações, renda fixa ou cambial), por exemplo.
O investidor pode avaliar em que área quer investir e até mesmo criar seu próprio fundo, concentrando as aplicações sob organizações específicas. Assim há a garantia de que o capital pessoal está protegido e que cada uma das áreas irá trazer ganhos conforme seu desempenho.
– Antes de escolher ou criar um fundo, é possível analisar o risco do investimento: as auditorias são essenciais neste sentido, como explica o diretor da Next, Ricardo Artur Spezia. “Com o trabalho de um auditor os investidores analisam previamente a situação das empresas ou fundos em que irão aplicar seus recursos. Também acompanham periodicamente os resultados. Os auditores também auxiliam na estruturação desse tipo de negócio e na regularização – eles devem ser registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM)”, salienta.
– O investidor tem a segurança de um negócio lícito: em alguns fundos, como o de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) impõe a realização de auditorias periódicas do lastro dos ativos. Dessa forma há a certeza de que o negócio tem atividades realizadas dentro da legalidade. O investidor que opta por outro tipo de fundo também pode ter essa segurança através da auditoria periódica. Ao fim do levantamento das informações, o auditor emite um parecer com informações consistentes para a tomada de decisões do investidor a melhoria das aplicações.